Notícias do Notre Cecoia


Entrevistas orais – Esperanças para o pós-pandemia

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O 7º ano do Colégio Notre Dame Cecoia conheceu as estratégias discursivas do gênero entrevista oral e colocou-as em prática, integrando os espaços da sala de aula e de suas casas. Os alunos tiveram a experiência de entrevistar pessoas de seu convívio pessoal a respeito de um tema bastante atual: as mudanças de vida devido à pandemia do Coronavírus.

Além da ampliação do repertório de gênero textual, a proposta de redação procurou incluir no aprendizado dos alunos um diálogo com a realidade, fazendo com que os alunos reflitam sobre ela, proporcionando a eles uma comunhão entre o conteúdo lecionado e o contexto social atual. É dessa forma que se assimilam os conteúdos ensinados nas aulas às situações reais da vida.

Nas aulas de Redação, os alunos foram instruídos pela professora sobre as formas de se preparar para fazer uma entrevista oral. Os relatos foram produzidos em formato de áudios com duração de 3 a 5 minutos, estimulando que os alunos administrassem o monitoramento de suas falas dentro de um tempo pré estabelecido, respeitando os depoimentos dos entrevistados.

As reflexões familiares obtidas nos relatos sobre a vivência domiciliar — e até mesmo profissional — durante a quarentena revelam que apesar de todas as limitações e dificuldades enfrentadas, a esperança é o caminho para nos mantermos seguindo adiante, pensando em um futuro próximo em que vidas tão plurais possam estar novamente juntas.

 

Acompanhe abaixo alguns trechos de relatos dos entrevistados:

As dificuldades:

“Não é fácil, mas a gente precisou se adaptar a uma rotina , em todos os sentidos, para poder conseguir ficar em casa se protegendo e protegendo quem a gente ama”. – Márcia Regina, 36 anos, cabeleireira

“Acredito que não estar com toda a galera é a pior …Muitas vezes ainda temos muitas redes sociais que nos dão a oportunidade para estar com nossos amigos , com nossos familiares, porém não é a mesma coisa, não existe abraço virtual.” – Pedro Henrique Evangelista, 16 anos, estudante.

“A gente teve que se afastar dos amigos e da família , a gente não consegue ver todo mundo , não tem a frequência de ver os familiares como a gente via antigamente … também a questão de abraçar de beijar, a gente sempre teve esse contato físico muito presente … essa é a parte mais difícil pra mim.” – Vanessa, 38 anos, analista de recursos humanos.

 

As esperanças:

“Eu acho que é isso que falta no mundo de hoje, falta empatia, mas é sempre bom ver que muitas pessoas têm uma mente muito aberta e conseguem pensar nesse lado, conseguem umas nas outras . Esse é o mundo que eu espero daqui… pós pandemia.” – Isabela, 16 anos, estudante.

“A minha esperança é que a gente olhe para o próximo, que a gente se coloque no lugar do outro . Com essa questão da pandemia , a gente tem que focar que não é só a gente , que existem mais pessoas e que a gente tem que olhar pelos nossos e pelos outros também para que a gente passe por isso da melhor maneira possível.” – Gabriela, 35 anos, manicure.

“As minhas esperanças é que tenhamos um mundo melhor onde não falte amor e que tenhamos mais tempo para o próximo e principalmente para a família.” – Rosana, 43 anos, operadora de produção.

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